quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Reyes: "Não temos nada a perder"


A Colômbia conseguiu dar um dos passos mais difíceis para uma seleção que estreia em uma Copa do Mundo de Futsal da FIFA: obter a sua primeira vitória no torneio. O triunfo diante das Ilhas Salomão, obtido na Tailândia 2012, tirou um peso das costas dos colombianos, que haviam estado duas vezes em vantagem no placar na sua estreia, contra a Guatemala, mas acabaram levando a virada.

"Estamos felizes por termos ganhado o nosso primeiro jogo na história do torneio", diz ao FIFA.com Andrés Reyes, único jogador a fazer gols nos dois jogos que a equipe disputou em Bangcoc. "Não é fácil lidar com a ansiedade, ainda mais depois de outra vez estarmos em vantagem e terminarmos o primeiro tempo empatados. Só então percebemos que devíamos nos acalmar e ter paciência. É um alívio que o resultado tenha nos favorecido."

Reyes: "Não temos nada a perder"

Reyes entende que, provavelmente, este resultado tomará outra dimensão com o passar do tempo. "É lógico que ainda não nos caiu a ficha sobre o significado desta vitória para o futsal da Colômbia", observa o ala. "Estamos aqui, e agora é o momento de seguir pensando que podemos chegar ainda mais longe. Em breve chegará a hora de fazermos um balanço e pensarmos no futuro."

Uma montanha-russa
Não é preciso muito para descobrir aonde este torcedor do Millonarios de Bogotá quer chegar, pois os três pontos deixaram a Colômbia com boas possibilidades de se classificar às oitavas de final da competição. O problema é que, para chegar lá, a equipe terá de vencer a Rússia, seleção que ganhou os dois primeiros jogos, marcou 25 gols e não teve a meta vazada nenhuma vez até aqui na sua campanha por quadras tailandesas.

"Somos realistas e sabemos que vamos enfrentar uma seleção que veio para ser campeã mundial", afirma Reyes. "Mas queremos fazer um bom papel, aprender e ganhar o respeito dos adversários mais experientes. Não temos nada a perder. Por isso, acho que devemos partir para cima da Rússia."

Reyes deu uma grande contribuição à Colômbia ao anotar um gol contra a Guatemala e dois contra as Ilhas Salomão. "Estou um pouco surpreso, pois não é a minha especialidade. A maioria sonha em fazer gols em um Mundial, mas isso nunca me passou pela cabeça. Talvez o fato de não estar ansioso tenha ajudado."

Nascido em Bogotá, o ala duvida que a fase artilheira chame mais a atenção dos rivais ou dos companheiros. "Não acho que seja para tanto", diz, com timidez. "Mas, se é para ajudar a equipe, que seja bem-vindo. Esta é uma experiência maravilhosa para nós e que eu gostaria de continuar vivenciando. Sabemos que será difícil, mas por que não tentar?"

Fifa.com

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