Tudo o que Portugal fez de bom para criar um resultado positivo no primeiro tempo foi compensado pelos rivais japoneses na segunda etapa. O resultado: um dos jogos mais emocionantes da Copa do Mundo de Futsal da FIFA e um heroico empate por parte dos asiáticos, que chegaram a perder por 5 a 1, terminaram a primeira etapa com desvantagem de 5 a 2 e, utilizando a tática do goleiro-linha, marcaram três vezes nos últimos oito minutos e arrancaram um empate em 5 a 5.
Com dois gols de Cardinal e dois de um inspirado Ricardinho – de longe, o melhor em quadra no primeiro tempo -, os portugueses davam a impressão de que fariam mais ou menos o mesmo que o Brasil conseguira diante do Japão: uma vitória relativamente tranquila.
Mas a segunda etapa foi outra história, em boa parte graças ao técnico espanhol Miguel Rodrigo, que deu ânimo aos japoneses e não se furtou de colocar a equipe para frente, valendo-se inclusive da tática do goleiro-linha. Com grande atuação de Kaoru Morioka, autor de dois gols, os asiáticos buscaram o empate a cinco minutos do fim e se mantiveram alertas, proporcionando um final de partida arrepiante, com chances de lado a lado.
O que eles disseram:
"Tivemos um segundo tempo ruim, e o resultado é isso. Fizemos uma grande primeira etapa e, depois, não soubemos lidar com a pressão deles. Por isso tivemos esse resultado. Não conseguimos marcar gols e repetir a atuação. Agora temos o Brasil, que será mais uma partida complicada."
Jorge Braz, técnico de Portugal
"Estávamos nervosos e sentimos o peso da responsabilidade. As pessoas no Japão diziam que poderíamos fazer história se vencêssemos ou empatássemos a partida. O verdadeiro Japão é esse que jogou na segunda rodada."
Miguel Rodrigo, técnico do Japão
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