Aos 23 anos, Mithyuê vive uma situação delicada na carreira. A aposta de trocar o futsal pelo futebol de campo, em 2008, não parece mais tão acertada. O Grêmio – clube com o qual teve vínculo nas últimas cinco temporadas – não quis renovar o contrato do jovem jogador.
Agora, ele procura um recomeço. E, apesar de algumas equipes do futsal já terem demonstrado interesse no seu retorno às quadras, a vontade do meia é de continuar tentando a sorte em algum clube dos gramados.
Passando as férias de fim de ano nas praias de Balneário Camboriú, ele aproveita para pensar sobre o futuro. A falta de sucesso nos times profissionais que defendeu não tira da cabeça de Mithyuê que a sorte ainda está para bater na porta.
A pouco menos de um mês para o início dos campeonatos estaduais pelo País, ele diz que está estudando propostas.
— Já chegaram três ou quatro, mas ainda não acertei nada —, revela o atleta, sem dar pistas sobre qual será o seu futuro.
A volta para as quadras não é descartada pelo jogador que, quando defendia a Krona, foi apontado como uma das maiores revelações do futsal nos últimos tempos. Mas ele diz que não é o momento para pensar sobre o assunto.
— Minha cabeça está no campo. Não digo que nunca irei voltar a jogar futsal, mas não é o que quero agora.
Para ter sucesso nos gramados, ele espera que as lesões não voltem a atrapalhar sua carreira. Para Mithyuê, é por culpa delas que ele não conseguiu deslanchar no Grêmio. Em 2008, chegou a ser apontado como o craque do Brasileiro Sub-20 pelo Tricolor. Mas logo no início de 2009, uma lesão no joelho impediu que tivesse uma sequência de jogos.
Em 2011, ele voltou a se machucar. Desta vez, o ombro foi o motivo do afastamento dos gramados.
Sem oportunidades no Grêmio, foi emprestado ao Juventude/RS para a disputa do Campeonato Gaúcho deste ano. O meia, no entanto, teve uma passagem apagada pelo clube de Caxias do Sul e foi devolvido ao término do Estadual.
Fonte: Diário Catarinense
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