Pela terceira vez seguida, a Itália termina uma Copa do Mundo de Futsal da FIFA no pódio. Exatamente como há quatro anos, no Brasil, a Azzurra voltou a terminar em terceiro lugar agora na Tailândia, graças à vitória por 3 a 0 sobre a Colômbia neste sábado, no Ginásio Huamark, em Bangcoc. Foi um duelo equilibrado, coerente com o que ambas equipes haviam apresentado ao longo da campanha.
Os italianos, vice-campeões mundiais em 2004, haviam realizado um percurso tranquilo, quase sem falhas, até cruzar com a Espanha na semi. Mesmo que tenha empatado e chegado a sonhar em um breve momento, a Azzurra sucumbiu no fim diante de um time superior e, exatamente por isso, não deve deixar a Tailândia frustrada. A Colômbia, então, nem deve se importar com os dois últimos resultados negativos, já que foi muito além do que todos esperavam.
Em sua primeira participação em um Mundial da categoria, os sul-americanos começaram mal, passaram de fase no sufoco, mas aprontaram duas grandes zebras ao eliminar Irã e Ucrânia. Na semifinal, deram enorme trabalho ao Brasil, exatamente como neste sábado, em atuações que devem encher o país de orgulho e deixar a certeza de que está no caminho certo para saltos maiores.
Na decisão do terceiro, aliás, foi esta impressão que os colombianos passaram ao se defender bem durante toda a primeira etapa, sair em contra-ataques rápidos e perigosos e segurar um bom 0 a 0. Na volta do intervalo, porém, a força do ataque italiano acabou prevalecendo. Após duas grandes defesas do excelente Juan Lozano – destaque do país na campanha –, foi preciso um lance de genialidade de Sergio Romano para superar o goleiro e fazer 1 a 0.
As coisas ficaram mais fáceis para os europeus exatamente quando Lozano foi expulso ao tentar parar um ataque fora da área. Com um a mais em quadra, o domínio foi total e mais dois gols saíram, ambos com Rodolfo Fortino, para fechar a conta.
O que eles disseram:
“Quero parabenizar a Colômbia porque eles fizeram uma partida incrível e não deram espaços para que a gente trabalhasse. A chave foi manter a paciência, porque, se eles marcassem um gol e, defendendo daquele jeito, a gente ficaria vulnerável nos contra-ataques. Por isso estamos satisfeitos por terminar em terceiro lugar. Para nós, era importante – e uma espécie de orgulho – que terminássemos como a segunda melhor seleção europeia atrás da Espanha. Há vários times que não conseguiram chegar onde estamos.”
Roberto Menichelli, treinador da Itália
“As coisas estavam bem equilibradas no primeiro tempo, mas pagamos pela falta de concentração no segundo. Depois do cartão vermelho do goleiro, tudo ficou mais fácil para a Itália. Mas quero dizer aos meus jogadores para saírem de cabeça erguida, porque eles foram grandes representantes de nosso país. Esperamos voltar fortes em quatro anos.”
Arney Fonnegra, treinador da Colômbia
Fifa.com
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